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Douglas Adams e seu guia das loucuras

29 jan

Dificilmente alguém vai conseguir escrever uma história de ficção científica tão engraçada quanto O Guia do Mochileiro das Galáxias. E se você não sabe nada desse livro aconselho a correr para livraria mais próxima e comprar a coleção toda. Ou enfiar a cabeça debaixo da terra, o que preferir.

Enfim, estava falando do Guia…

Bem, pode não ser a coisa mais engraçada ou mesmo a mais brilhante do mundo. Mas certamente é uma das séries mais legais que eu tenho lido ultimamente para compensar minha reclusão nas praias capixabas. Caramba, é um troço legal de ler! Ou você pensa que eu só vivo de escritores prêmio nobel e clássicos da literatura?

Pra falar a verdade, tenho lido cada vez menos essa gente clássica. Um exemplo é Conversa na Catedral de Mario Vargas Llossa. Eu até falei do livro aqui uma vez, mas devo dizer a vocês, o troço é um porre mortal. Prefiro ser empalado por um jumento do que ler essa benga de novo. Em compensação estou me preparando para reler O Senhor dos Anéis, volume único pela terceira vez logo depois que terminar os livros do Douglas Adams.

Sim, sou um nerd de Senhor dos Anéis e adoro a historinha do Frodo de queimar o anel na Montanha da Perdição(UI!).

Mas voltando ao assunto: Douglas Adams.

Eu não classificaria os livros dele como ficção científica, como muita gente faz. Pra mim são críticas sociais feitas em forma de piada, que é o melhor jeito de fazer critica social. Isso se você não é um militante nojento do PSTU que só sabe encher o saco dos outros não sabe o que é comédia. Aliás, você não saberia o que é vida e provavelmente só comeria aquelas militantes de cabelo no sovaco que mal tomam banho e querem posar de feministas… ARGH!!! Já vi muitas dessas no tempo da faculdade. Tipinhos asquerosos pra dizer a verdade.

Pois bem, depois de mais um digressão enorme voltemos à pauta. O legal no Guia, e também nos outros livros da série, é como os tipos mais malucos são colocados num universo totalmente biruta e isso tudo parecer algo coerente. Muito coerente, aliás. A não ser pelo Arthur Dent, que quase tem ataques de histeria por conta das locuras daquela turma.

Em tempo, Arthur Dent é um dos protagonistas da história. E esta começa em sua casa quando a mesma está prestes a ser demolida por razões imbecis. Pelas mesmas razões imbecis seu amigo, Ford Perfect, está muito preocupado pois sabe que essas razões farão o mundo explodir em exatos vinte minutos. Basicamente a história conta como Ford salvou Arthur da destruição e as enrascadas que eles se meteram no universo.

Falemos mais do senhor Arthur…

No meio das coisas completamente descabidas que os personagens dizem ao longo da história ele é o único que para e diz, “cacete, isso tudo não faz o menor sentido!”. Aliás, se você quiser ler a história prepare-se para não ver sentido em quase nada por ali. Até porque, na minha cabeça a idéia não é ser verossímel e sim engraçado.

Até porque, onde mais você encontraria um robô maníaco depressivo e um presidente de galáxia completamente pirado? Sim, esses personagens são de longe os mais engraçados pra mim.

Há alguns anos atrás fizeram uma adaptação do livro para cinemas. E digo que fui na estréia e ri muito. Só que na época eu nunca tinha lido o raio do livro em momento algum.

Aliás, minto, aluguei o vídeo meses depois… Ou não! Minha memória pra essas coisas é uma merda!

A verdade é que me diverti pra cacete com o filme. Não posso julgar as duas coisas, livro e filme, primeiro porque não me lembro muito bem do filme e segundo porque eu tenho uma preguiça enorme disso.

Mas tenho que admitir que Marvin continua sendo uma bola metálica depressiva e a Zooey Deschanel sempre será a Trillian por mais que me digam que os personagens não são assim. Foda-se, eu não ligo pra o que os outros pensam mesmo…

É isso que eu gostaria de dizer. Agora vou aproveitar a brisa marinha para uma noitada a beira mar. Quem sabe eu consiga alguma coisa hoje? Pelo menos um siri, quem sabe…