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A narrativa dos videogames – parte sei lá.

12 mar

Já é a quarta vez que tento publicar este texto, vamos ver se desta vez pega.Estava meio sem assunto esta semana então resolvi falar novamente de um assunto que me agrada sobremaneira. Sim, seus chatos, videogame! Vamos pensar em como são criados heróis nos jogos eletrônicos que tanto amamos. Pelo menos os que eu amo…

Existem vários tipos de heróis que podem ser feitos dentro de um jogo eletrônico. A maioria deles passou por muito tempo de pixels meio sem forma nas nossas telas. Não era culpa dos produtores, claro. Eles faziam o que podiam com os consoles que tinham. Hoje em dia que a coisa ficou toda em HD e todas as firulas possíveis, mas antigamente dependíamos de nossa imaginação e de um sem número de piruetas que os caras faziam os bonequinhos darem para nos dar uma certa vivacidade a eles…

Distanciei-me demais do assunto…

Era bem legal antigamente, mesmo não dando pra definir muita coisa.

Por um momento eu pensei que deveria abordar a construção de um herói de videogame de um modo geral. Contudo, os fatos me fizeram ver que, uma vez que existem gêneros diferentes existem formas de fazerem heróis diferentes. ou vocês acham que o Cloud é a mesma coisa do Kratos? Eu sinceramente prefiro um assassino sanguinário enlouquecido por vingança do que um chato com crise de identidade, mas é minha opinião.

Então falemos dos heróis criados nos RPGs, meu gênero de jogo preferido! Não fiquem tristinhos, eu pretendo falar de outros gêneros também. É que assim a coisa toda fica muito mais palatável. Só não me peçam pra fazer isso com jogo de futebol, porque é um saco.

Dito isso, vamos começar logo.

A criação de um personagem de RPG eletrônico obedeçe a padrões um tanto quando díspares dependendo da região do globo no qual ele é produzido. Ocidentais gostam de sujeitos um tanto quanto sombrios, com cara de mal encarado e que poderiam comer seu fígado no café da manhã com ovos mexidos. Isso vale para homens e mulheres.

Se não acredita em mim jogue Dragon Age!

Personagens de RPGs ocidentais são assim. A mulher, claro.

E quanto aos heróis orientais? Bem, também escolhem caras sombrios para serem protagonistas. Mas sem cara de mal e atitude cool. Tá eles podem até ter esse tipo de atitude, se você é um otaku e gosta de moleques de 15 anos que tentam salvar o mundo pela honra a justiça e o amor. BLERGH!!!!

Sério, que tipo de cara se mete numa encrenca por isso? Ninguém! É totalmente inverossímel. Os cruzados se enfiaram no oriente médio em busca de lucro, e não salvar a terra santa. Posso citar milhões de outros exemplos parecidos. Então, quando um jogo tenta te dizer que um menino que mal chegou à puberdade pode salvar o mundo por puro altruísmo os caras que o fizeram estão claramente te chamando de otário. Ou dizendo que você não passa de um moleque sem senso crítico.

Mas isso é ruim? Pra mim é o inferno… A medida que fico mais velho esses roteiros bestas de jogos orientais cada vez mais me desapontam. Pode ser até bom pra um adolescente qualquer se meter nas aventuras de Justin, o heroizinho irritante de Grandia, mas pra mim não é legal.

Vejam, não estou dizendo que deviam parar de jogar essas coisas japonesas. Só estou dizendo que poderiam fazer histórias para um público já mais velho que não cai nos mesmos gostos de antes. Mas todo mundo tem seus nichos de mercado, a quem estou enganando.

Esse cara realmente parece ameaçador? Ou levemente heróico?

Bem, acho que vou terminar por aqui. Isto aqui demorou muito mais tempo do que o necessário para se escrever justamente porque a droga do wordpress decidiu não cooperar. O que me fez perder a paciência. Na próxima meu humor estará à toda e o texto claramente maior!

E talvez eu realmente fale das diferenças entre os estilos de jogo…