Mistborn – O Poço da Ascensão

28 mar

Mistborn

Então o imperador-deus foi morto pelos heróis e o mundo é um lugar melhor, não?

Bem, parece que não. Após libertar a humanidade do terrível tirano, Vin se vê presa numa cidade em cerco. Os reis que emergiram do caos agora querem a antiga capital do império e trouxeram exércitos enormes. Seu namorado, Elend, foi alçado ao posto de rei e tenta navegar entre as intrigas de uma nova classe que pretende tirá-lo do poder para fazer valer seus interesses.

Assim, escrevendo parece interessante. E em boa medida é, claro. Mas não posso deixar de dizer que as intrigas contra Elend são meio sem graça. Miraram em As Crônicas de Gelo e Fogo e acertaram na novela das nove. Tanto que quando elas acabam é um alívio enorme poder só se preocupar com porradaria desmedida entre a Vin e vários outros inimigos.

E Vin também continua com suas crises. Sempre pensando que o lugar dela não é ali, mas nas sombras e tal. É interessante, mas a partir da décima vez que ela tem esse tipo de crise enche um pouco o saco. Sorte que ela acaba de pronto devido a um acontecimento grande da história. Então finalmente temos uma Vin que sabe o que quer e não fica se lamuriando pelos cantos.

Mas o que mais achei legal na história é que ela conseguiu me surpreender. Eu tenho o hábito nada saudável de tentar adivinhar o que vai acontecer depois. Bem, posso dizer que na maioria das vezes estive errado, o que acho sensacional.

Por fim, o final foi bem satisfatório. Claro, satisfatório na medida em que um segundo livro de uma trilogia pode ser. Agora vou passar para o terceiro e ver o que vai acontecer. Mas por tudo isso dá pra dizer que o segundo livro é muito melhor que o primeiro. Que era basicamente o treinamento da Vin em uma assassina super poderosa. O que é uma grande, enorme, colossal coisa.