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O Sonho do sonho do sonho do sonho…

19 set

Finalmente voltei de viagem a Belo Horizonte, lugar o qual talvez voltarei em breve talvez. Mas isso não interessa isso… O fato é que minha ida a capital mineira me fez frequentar um cinema por lá na falta do que fazer. Então fui assistir a Inception – não gosto do nome “A Origem” apesar de ser a tradução direta.

Então, vamos ao filme que é o que interessa. Até porque no momento estou ouvindo um podcast e não posso me concentrar totalmente no que estou fazendo. Não sei como isso vai sair, mas foda-se.

Começando, Inception é o típico filme de assalto, tal qual vários que aparecem de vez em quando. E como filme de assalto temos sempre os velhos clichês do gênero como o bandido-mor juntar uma equipe de especialistas em cada área diferente e traçar um plano de ação que normalmente vai pra merda e tem-se que apelar para a improvisação.

Mas isso só é a parte mais sem graça do filme.

O que é realmente interssante na história é que o tal bandidão-mor não rouba coisas comuns, mas informação através dos sonhos. No começo do filme ele e sua equipe se ferram tentando roubar informação de um cara que posteriormente os contrata para, não roubar uma idéia de alguém, mas para implantá-la. Uma coisa que é provavelmente impossível, a principio

Isso abre um pormenor muito legal pra história.  Pense bem, você é um cara especializado em roubar coisas da cabeça dos outros e, de repente, se vê numa trama para implantar uma idéia na cabeça de alguém. E pior, usando sonhos pra isso. Então eles elaboram um plano para entrar nos sonhos do alvo os usando para implantar a idéia. Assim, boa parte da história, ou ela toda, se passa nos sonhos de alguém.

Muitas vezes dá pra fazer paralelos com Vingador do Futuro – Total Recall – com aquela coisa de uma idéia dentro de uma idéia. Fora que você nunca sabe o que é de verdade ou sonho dentro da história. Coisa que você vai ficar boiando até mesmo no final, que eu não vou contar óbvio. Tem até uns caras pela internet que pensaram como ficaria um Total Recall feito pelo Nolan – não vou dizer quem é o cara, mas vocês devem saber.

Então, eu não vou contar muito mais sobre a história senão vou acabar estragando a surpresa de quem ainda pretende assistir. Mas acho que posso dizer que você sai do cinema com a cabeça tão mexida que nem um liquidificador poderia fazer o mesmo.

Pra finalizar, se nada disso te empolga, tem a gracinha da Elle Page no filme:

Ela não é adorável?

Então acho que é isso. O programa do podcast acabou e com ele minhas parcas idéias para o texto. Fiquem com uma música pra acordar!